29 agosto 2010

Novos Corpos Sociais para consolidar um projecto

“Enquanto não forem afastadas as ervas daninhas deste Clube, não vamos a lado nenhum” (Joaquim Esteves in Torneio de Paris 2007)

PARA NÓS O PERFEITO É IMPERFEITO.
Propusemo-nos (re) inventar este Clube. Elaboramos os seus estatutos, vivemos a sua história (sócio-fundador, atleta, treinador, coordenador-técnico e presidente), sabemos porque foram escolhidas as cores do Clube (azul e o branco) e o significado do emblema. Convivemos com as dificuldades do associativismo e com aqueles que tudo fizeram (deram o seu melhor) para dar condições às gerações vindouras. O nosso lema é a exigência constante pela qualidade das estruturas do Clube (humanas, infra-estruturas que continuamos a construir e o serviço que prestamos aos nossos). Inspirados pela nossa história, tornaremos o futuro de todos mais seguro, confortável e sustentável apostando no seu autifinanciamento. Quem gostar disto e quiser pode acompanhar-nos nesta jornada em mais um Desafio de vontade.
ANO ZERO
Todos os anos são anos zero e este mais do que nunca, até por ter havido eleições e ser constituído um novo grupo de trabalho para gerir os destinos do Clube nos próximos 3 (três anos). Algumas são as mesmas pessoas que encabeçaram alguns desafios designadamente adquirir os terrenos onde está implantado o campo de futebol, desígnio necessário à exigência da Câmara Municipal para colocar o relvado sintético. O relvado sintético, a perfuração de um furo, a vedação do campo, os arranjos exteriores, a requalificação dos balneários, e, em fase de construção o 6º balneário, a par de uma actividade traduzida, com a ocupação do espaço por mais de 160 atletas, na realização de mais de 1200 treinos/ano, com milhares de litros de água consumidos, 2500 horas de holofotes ligados, 240 jogos/ano sem uma falta de comparência e sem uma falta de árbitros (A Adémia teve sempre árbitros a apitar os seus jogos, em casa e fora, que como se sabe não é generalizado a outros emblemas) , distribuídos por sete escalões em competição. Reforçada a equipa eis novo mandato agora com novos projectos.
ARRANCAR AS “ERVAS DANINHAS”
Todas as rosas têm os seus espinhos e na procura incessante do perfeccionismo sabemos que NADA, NUNCA ESTARÁ CONCLUÍDO, por isso para nós não há PERFEITO pois, o perfeito É IMPERFEITO. No último ano assistimos ao surto da Gripi H1N1 e o Plano de Contingência ajudou a limpar e a desinfectar o Balneário.
VISÃO ESTRATÉGICA
O desenvolvimento do nosso Clube passa necessariamente pela consolidação da nossa identidade, assente numa filosofia baseada no voluntariado e no trabalho.
O desafio, tem sido referido por muita gente mas assumido por poucos e afigura-se, cada vez mais essendal, considerando as oportunidades que se perdem e se ganham, numa sociedade rápida, exigente e com um enquadramento económico e financeiro precário.
Talvez precisemos de mudar simplesmente alguns hábitos ou eventualmente aproveitar e fazer um grande "reset", de modo a afinar a visão estratégica e colocar metas de desenvolvimento, tentando responder a inevitável e comum questão:
"O que queremos ser daqui a 20 anos?".
Na competitividade territorial há que ter ambição, fazer apostas, arriscar e perseguir os objectives traçados, numa gestão de dentro para fora e não vice-versa, doa a quem doer.
Esta afirmação e válida para um Clube, uma empresa, uma região, um País, para os seus principais polos corn responsabilidade acrescida de "puxar" pelos seus actos territorials.
A A.D.C. Adémia não tem certamente, os melhores jogadores da região.
Mas, a A.D.C. Adémia tem uma diversidade imensa para poder estruturar um produto, leia-se identidade de CLUBE, de referência, como CLUBE DE FORMAÇÃO, pois tudo faremos para vir ai ter o campo e o espaço com melhores condições (relvado, balneários e outros equipamentos) com mais e melhores técnicos, com mais e melhores enfermeiros e massagistas.
O segredo deste desígnio e desta diversidade tem duas palavras- chave: trabalho e dedicação.
É certo que iremos ter oposição séria que quererá obstaculizar os intentos de quem dirige os destinos do Clube, revelados nas atitudes infra, que têm vindo a tomar. À luz do autor, como diria Gandhi, "O que mais me impressiona nos fracos, é que eles precisam de humilhar os outros, para se sentirem fortes..."
Apesar desse quadro, que só nos dá mais energia para os combatermos, pois fiquem cientes nunca atingirão os vossos objectivos, o nosso Clube, nos próximos três anos, tentará o aproveitamento das oportunidades, seja ao nível da competitividade possível que não iremos descurar, seja corn os vários programas e projectos de valorização dos recursos existentes, estes para nós priorirátios como afirmado no nosso Projecto de Desenvolvimento Desportivo 1992-2012 subordinado no título “Atacar o novo Milénio”.

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